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sexta-feira, 11 de março de 2011

O amor abre o coração, desprotege o espírito, acorda o corpo e aquece a alma. Pode nascer de um olhar mais longo, de uma conversa à mesa, de um passeio à beira-mar, da simples passagem da palma de uma mão por uma cintura desprevenida. Não tem regras, nem tempo, nem cores, porque não tem limites, nem compassos nem contornos. Por isso é que quando nos apaixonamos enchemos páginas inúteis com os defeitos e qualidades do nosso amado sem chegarmos a nenhuma conclusão. Mas o verdadeiro amor é aquele que resiste ao tempo e à distância, sobrevive às dúvidas, emerge do medo e aprende a dominá-lo. Amar é outra coisa. É dar sem pensar, é sonhar o dia todo acordado e dormir sem nunca adormecer, é superar distâncias com agilidade e força, é viajar sem sair de casa, é escolher livros e programar surpresas, é namorar o telefone à espera que ele toque, é acordar depois de duas horas de sono com cara de bebé, é sentir que somos invencíveis e que a perfeição está tão perto e é tão fácil, que a morte já podia chegar sem termos medo de perder a vida. O verdadeiro amor é absoluto, indestrutível, estóico, inflexível na sua essência e tolerante na sua vivência. É discreto, sóbrio, contido, reservado, escondido, recatado, amadurecido, desejado, incondicional, , sagrado, sobressaltado. O verdadeiro amor é delicado, bom ouvinte, cúmplice, fiel sem ser servil, atento sem se impor, carinhoso sem cobrar, atencioso sem sufocar e muito, muito cuidadoso para nunca se perder, se estragar, se esquecer ou desvirtuar.
Amar é ser feliz, amar é estar contigo, meu Diogo.

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« Hoje eu queria abraçar-te, para dormir feliz. »